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Fica expresso que esta é uma "fan page", sendo a única finalidade deste blog reverenciar a imagem e o trabalho da atriz. Não há qualquer função comercial, ou intenção de infringir direitos. Aproveite a visita.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

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Matéria da revista Criativa, edição 235 de Outubro de 2008




POR CAROLINA MACHADO. FOTOS: J.R. DURAN.
REALIZAÇÃO: FLAVIA LAFER. BELEZA: ALÊ DE SOUZA.





Sete horas da manhã de uma sexta-feira nublada. No saguão de um luxuoso hotel em São Paulo, Juliana Paes surge de cabelos molhados e alongados por um aplique, óculos escuros extragrandes Dolce & Gabbana, jaqueta de couro, calça jeans skinny, bota montaria de salto altíssimo e bolsa Miu Miu. Com a voz mansa de quem acabou de acordar, ela pergunta se ainda dá tempo de tomar café-da-manhã. Pede ao garçom uma xícara de chá verde e, antes de levantar, prepara uma trouxinha com o guardanapo e coloca dentro os pães de queijo que sobraram. 'A gente sai de Niterói, mas Niterói não sai da gente', diz ela, brincando com sua origem humilde. O salão do hotel está lotado, de modo que não demora muito para os hóspedes notarem a presença da atriz. E logo os olhares discretos deixam de ser discretos. Uma mulher pede para tirar uma foto. E depois outra e mais outra. Forma-se um tumulto. Simpática, Juliana pede desculpas e diz que está atrasada para a seção de fotos.




Dentro do carro, no trajeto do hotel ao estúdio do fotógrafo J.R. Duran, a atriz dá um espirro e imediatamente pede para o motorista parar na farmácia. 'Sou hipocondríaca. Se tem uma coisa de que eu morro de medo é de ficar doente. Só de ouvir a palavra repouso já entro em pânico.' Quando chega ao destino, por volta das 8h30, Juliana acende o primeiro dos seis Marlboro Lights que fumou durante o ensaio, põe para tocar em seu notebook 'Don't Stop the Music', da Rihanna, e aproveita para fuçar na internet o que andam falando sobre ela. Fica indignada ao deparar com uma nota em que o repórter conta que Grazi Massafera foi a um evento com roupa idêntica à sua. 'E eu tenho culpa se a garota resolveu usar a mesma blusa?', diz.Juliana tem trabalhado de modo intensivo para viver sua primeira protagonista no horário nobre. 'Fiz uma verdadeira imersão no universo da cultura indiana.' O convite para integrar o elenco da nova novela de Glória Perez, Caminho das Índias, que está prevista para estrear em janeiro de 2009, surgiu quando a atriz já estava escalada no elenco de A Favorita. 'O Ricardo [Waddington, diretor] perguntou se eu gostaria de fazer, e respondi que sim. Então ele me liberou', afirma. A decisão definiu o destino de sua personagem em A Favorita, a jornalista Maíra, que morreu atropelada depois de um seqüestro. Em Caminho das Índias, Juliana encarnará Maya, uma jovem casada com Raj (Rodrigo Lombardi) e que vive um amor proibido com Bahuan (Márcio Garcia). 'Hoje me sinto realizada. Não posso querer mais nada dentro da Globo', diz.




Neta de uma artista de circo que também era cantora de rádio, Juliana sente atração pelos holofotes desde pequena. Em Niterói, fez cursos livres de interpretação e integrou a companhia teatral Papel Crepon. Chegou a fazer uma ponta como figurante em Malhação, em 1998. E, apesar do amor pela carreira de atriz e dos esporádicos trabalhos que realizava como modelo, na hora do vestibular optou pelo curso de comunicação social. Foi exatamente durante uma campanha publicitária que um produtor a convidou para fazer teste para a novela Laços de Família, oito anos atrás. Ela passou. E foi ali, no papel da empregada Ritinha, que tudo começou. Desde então já participou de sete novelas, sete seriados, minisséries e especiais, um musical e três filmes, além de ter dublado o longa animado Kung Fu Panda. 'Adoro essa falta de rotina, essa idéia de a cada dia viver uma emoção, um personagem diferente', afirma. 'Eu considero um luxo na minha vida. E, se não fosse atriz, seria cabeleireira.' A afirmação tem fundamento, tanto que no começo do ano ela abriu um salão de beleza em Niterói, tocado pela mãe, Regina, e pela irmã, Rosana. 'O pessoal da beleza que trabalha na Globo brinca que não pode dar mole senão perde o emprego para mim. Eu levo jeito para a coisa', diz.




Casada há dois meses com o empresário Carlos Eduardo Baptista, 30, em uma cerimônia que reuniu 400 pessoas no Golf Club, no Rio de Janeiro, Juliana mal teve tempo de desfrutar a lua-de-mel. Passou apenas uma semana com o marido na Bahia e em seguida embarcou para uma temporada de um mês na Índia, onde gravou as primeiras cenas da novela. 'Gostaria de ter ido para a Grécia ou para as ilhas Malvinas, mas tudo bem, não faltará oportunidade', afirma. A idéia de ter o primeiro filho deve se concretizar assim que Caminhos da Índia terminar. 'Tenho muita vontade de engravidar. Mas pode ser que até lá eu mude de idéia e queira tirar umas férias antes', diz.
'Se eu não fosse atriz, seria cabeleireira. Eu levo jeito para a coisa '







Em casa, ela é considerada a rainha do reciclado. 'Chegou-se a cogitar que eu tivesse TOC', afirma. Se acaba uma caixinha de suco, por exemplo, Juliana pára tudo que está fazendo e corre para jogar no lixo de reciclados a solitária embalagem. Se for visitá-la, nem pense em deixar o chuveiro ligado por muito tempo. 'Eu tenho uns discursos ecológicos meio chatos.' Até seu casamento foi politicamente correto, dos convites de papel reciclado até a decoração. 'Faço tudo que está ao meu alcance. Mas até onde a gente pode ir com essa questão? Eu posso fazer na minha casa, mas não posso obrigar meu vizinho a fazer o mesmo.'





Dona de um corpo incrível, ela ostenta, orgulhosa, uma barriga chapada e um bumbum de hipnotizar. 'Eu me acho bonita, sim. E hoje me sinto melhor que nunca', afirma. Ela garante que não faz nenhum tratamento específico, apenas malhação três vezes por semana e aulas de ioga, funk e hip-hop. 'Fazia drenagem linfática, mas falta tempo. Não tenho a intenção de ficar saradona, apenas de deixar tudo durinho.' Ultimamente andaram aparecendo uns cabelos branquinhos. Mas ela nem liga. 'Vou arrancando um a um', diz.








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