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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

"A Índia é maravilhosa!"

Leia o depoimento da Juliana sobre o período que passou gravando na Índia, e todas as surpresas que teve!

Marcio Garcia, Juliana Paes e Rodrigo Lombardi em frente ao Taj Mahal.


“É difícil não ser redundante quando se fala de Índia e toda sua energia. Já é clichê falar que ‘rola uma energia diferente’, mas não é que é ‘rola’ mesmo?Tivemos um mês de preparação antes da viagem, um workshop intenso sobre todos os contrastes da Índia, a modernidade e o contraponto com as tradições que permanecem claramente.




Sabíamos da situação da pobreza, da noção de higiene que é totalmente diferente da nossa, do caos no trânsito com a mistura de muitas bicicletas, riquixás(que são carroças- bicicletas e podem transportar até três pessoas), took-tooks (que são os riquixás motorizados, digamos), elefantes, camelos e… Ufa… Carros!




Confesso que minha impressão não era das melhores, mas sou do tipo de pessoa que viaja com o coração, gosto de usar uma lente imparcial para ver e perceber as sutilezas sem julgar, e desse jeito fui muito feliz. A Índia é MARAVILHOSA!!!!! O que achei que era o caos no trânsito, na verdade era total harmonia. A mistura de tudo aquilo e de gente e barulho, mas tudo se movendo harmoniosamente.”



“Não há brigas entre o cara da bicicleta e o do carro, a vez é de quem chega primeiro, sem malandragem, sem estresse. São raros os acidentes e quando acontecem não são graves. Caiu da bicicleta, levanta e tudo bem… Nada de querer ir atrás do mal caráter que o fechou. Ele caiu e pronto, acontece. E se a vaca cruza na frente do carro, pára tudo! Deixa ela passar, é uma grande ‘vedeta’, parece até ter um jeito meio empinado de quem sabe que é dona do pedaço.”



“Menciono a bagunça das ruas pois é um espelho de como eu entendo que eles levam a vida. Cada um do seu jeito, com suas crenças, com olhares profundos ou não; o olhar do indiano é um capítulo à parte. Descrevi profundos, mas são assim porque são desprovidos de qualquer atuação, parecem não ter máscaras, dessas que a gente usa pra se dissimular um pouco, eles simplesmente olham com a alma, esteja como for, não disfarçam, não há caras e bocas.
A pobreza que pensei que me incomodaria, da fato não incomodou tanto, porque não se experimenta a tristeza. São felizes os indianos que conheci. A espiritualidade está tão arraigada que crêem na resignação como expressão maior de sua fé, claro que trabalham e lutam, mas sem revolta com as condições que a vida os impõe.Essa serenidade está em tudo, nas saudações Namastê (O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você), nas paisagens, no colorido; mulheres de pé no chão, simples - simples mas vestidas com cores e brilhos e cheias de adornos -, nos templos antiqüíssimos, nos rostos. É pura poesia de contrastes e sente-se que têm orgulho disso.


E eu também, muito orgulho de poder viver Maya, essa indiana alegre e apaixonada, de ter podido estar na Índia, de ter vivido essas experiências e de ter voltado, assim, meio indiana na alma, com essa serenidade que, tenho certeza, foi contraída por lá.”

Juliana Paes




Para saber mais sobre a novela, acesse: http://caminhodasindias.globo.com/

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